sábado, 3 de abril de 2010

Se você vier...


"...Quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar. Sentimento ilhado, morto, amordaçado, volta a incomodar" (Revelação, Fagner).

Nem todo o cuidado impediu fosse alcançada pelo amor.

Deus! Meu coração, tomado por este avassalador sentimento, pulsa forte, quase para, chora e se enche de alegria e entusiasmo, tudo ao mesmo tempo. O frio de minha barriga junta-se ao calor que sobe pela minha espinha. Minhas mãos suam, geladas. Meu rosto, rubra. Minhas pernas tremem e travam. Não controlo mais o que penso, nem o que falo e muito menos o que faço.
Sem resistência, entrego-me... inteira, com a promessa "descomprometida" de que...

Se você vier, pro que der e vier comigo
Te prometo o sol
se hoje o sol sair
ou a chuva
se a chuva cair
Se você vier até onde a gente chegar
numa praça, na beira do mar
num pedaço de qualquer lugar (Dia Branco, Geraldo Azevedo)..."

Bom, mas é isso, né?

Tenho que confessar; todavia, que...

Uma vez eu tive um ilusão...
E não soube o que fazer
não soube o que fazer
com ela
Não soube o que fazer....
E ela se foi
Porque eu a deixei
porque eu a deixei
não sei
só sei que ela se foi

(...)

Sei que tudo o que eu queria
deixei
tudo o que eu queria
por que não me deixei tentar
vivê-la feliz?

(Ilusão, Marisa Monte e Julieta Venegas)




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